É o
futuro do futuro.
NOVO CONCEITO NA
FABRICAÇÃO DE AVIÃO
A
empresa britânica Reaction Engines Limited está trabalhando em um sistema de
motor que vai ser capaz de levar 300 passageiros a qualquer lugar do mundo em
apenas quatro horas.
Ainda
mais impressionante, o mesmo motor pode também ser utilizado para pilotar um
avião no espaço.
Sistema inovador
O
sistema de motor se chama SABRE, e é baseado em um dispositivo nomeado
“precooler” (algo como “pré-arrefecedor”, uma tecnologia capaz de resfriar o ar
que entra no motor por mais de 1.000 graus Celsius em 0,01 segundo.
Isso
corresponde a uma inédita taxa de 400 megawatts de refrigeração, o que permite
que o avião “respire” oxigênio. Em outras palavras, significa que o sistema pode
funcionar a uma potência muito maior do que atualmente é possível.
O
sistema pré-arrefecedor pesa cerca de uma tonelada é constituído por uma espiral
de tubos finos cheios de hélio condensado. Estes tubos sugam o calor do ar,
resfriando-os a menos 150 graus Celsius antes da sua entrada no
motor.
O
SABRE será utilizado em dois modelos de avião – no LAPCAT A2, um avião comercial
capaz de transportar passageiros de Bruxelas a Sydney em “duas a quatro horas”,
e no ambicioso SKYLON, um avião não tripulado que visa proporcionar um acesso
mais barato ao espaço.
Segundo
o engenheiro-chefe Alan Bond, o LAPCAT A2 será capaz de voar “muito facilmente”
ao redor do mundo a cinco vezes a velocidade do som.
No espaço
SKYLON,
o avião que nos levará para o espaço exterior, terá 82 metros de comprimento e,
embora vá voar como um foguete, decolará e pousará horizontalmente como um avião
normal, o que o tornará mais versátil. O modelo está orçado em cerca de US$ 1,1
bilhões (cerca de R$ 2,95 bi).
Infelizmente,
ele não terá quaisquer janelas, mas se a nova tendência da aviação pegar
– alguns
projetos pretendem colocar câmeras do lado de fora dos veículos e mostrar em
telas enormes uma visão de 360 graus do exterior ao
vivo –,
isso não será um problema.
A Reaction Engines Limited já está avaliando a eficácia do SABRE, e planeja os primeiros voos de teste para 2019.
A Reaction Engines Limited já está avaliando a eficácia do SABRE, e planeja os primeiros voos de teste para 2019.
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